PROGRAMA DE TRABALHO
CHAPA UFRJ EM MOVIMENTO
Candidato a Reitor: Carlos Antonio Levi da Conceição
Candidato a Vice-Reitor: Antonio José Ledo Alves da Cunha
Apresentação
A UNIVERSIDADE que nos inspira se expressa, antes e acima de tudo, como uma utopia permanente que se nutre da firme convicção de que saberes transformam a sociedade e promovem o enriquecimento humano. Essa foi a diretriz maior adotada na construção de nosso Programa de Trabalho. Foi o princípio geral que orientou o fértil exercício de avaliação e reflexão que envolveu, em intensos debates, ampla e representativa participação das diferentes parcelas da comunidade de nossa UFRJ.
A UNIVERSIDADE deve ser pensada,
principalmente,
como espaço dedicado à geração,
crítica, transmissão e difusão de saberes.
Esses atributos incorporam à UNIVERSIDADE reconhecidas singularidades e especificidades institucionais. Eles exigem que a UNIVERSIDADE disponha de limites amplos de autonomia e compromisso explícito com formas de governo participativas e democráticas. Além disso, esses atributos também constituem premissas básicas para que
a UNIVERSIDADE seja, de fato e de forma plena,
sujeito ativo das transformações sociais necessárias,
da definição da nossa identidade nacional e da afirmação de um projeto de Nação socialmente justa e ambientalmente responsável.
A UNIVERSIDADE contemporânea evoluiu para uma prática interativa e integrada do Ensino, da Pesquisa e da Extensão: o Ensino a realimenta e repercute sua presença e existência na sociedade, particularmente, através da formação de cidadãos e profissionais; a Pesquisa atualiza, qualifica, inova e sustenta a sua permanência e estabilidade; enquanto a Extensão a orienta e aproxima suas atividades dos legítimos anseios e expectativas da sociedade.
Esses são, portanto, os fundamentos gerais da UFRJ que estamos empenhados em prosseguir construindo. A Chapa UFRJ em Movimento está convicta de que o processo de mudanças e transformações atualmente em curso consolida suas conquistas e encaminha a UFRJ ao encontro de um futuro compatível com as expectativas que a sociedade deposita sobre nós.
O Programa de Trabalho da Chapa UFRJ em Movimento reafirma o compromisso de fortalecer essas iniciativas e, certamente, desdobrá-las em outras tantas que orientarão a UFRJ para a utopia que devemos sempre manter viva e acesa no nosso projeto de UNIVERSIDADE.
A Chapa UFRJ em Movimento declara, desde já, seu total acatamento aos próximos resultados eleitorais definidos pela apuração paritária dos votos das três categorias que compõem a Comunidade UFRJ.
Conjuntura Atual
O momento atual apresenta condições internas e externas que nos permitirão prosseguir na consolidação dos atuais projetos e planejamento de novos avanços.
Externamente, após um longo período de estagnação, restrições e até mesmo retrocessos, houve esforços concretos na defesa da Universidade Pública e de qualidade.
Internamente, construímos um ambiente geral de respeito e experimentamos uma tendência de significativa recuperação orçamentária e do quadro de pessoal docente e técnico-administrativo. Registramos também um expressivo aumento da oferta de vagas nos nossos cursos, com a manutenção da sua qualidade e acompanhado de várias ações de assistência estudantil, como a ampliação do número de bolsas, reabertura de restaurantes universitários, entre outras.
A janela de oportunidades que nos está sendo oferecida
precisa ser eficientemente aproveitada.
Não podemos desperdiçá-la com disputas menores
que comprometam os interesses maiores da UFRJ.
No entanto, devemos sempre ter clareza de que há riscos de recuos. Os cortes de despesas recentemente anunciados pelo Governo demonstram a necessidade de nos mantermos alertas e unidos para impedir desvios e rupturas de compromissos assumidos com as universidades federais.
Por outro lado, a UFRJ precisa também estar atenta e mobilizada para uma profunda revisão das suas práticas e das suas estruturas acadêmicas e de gestão. A lógica múltipla e a forma acelerada como se desenvolve o Conhecimento contemporâneo desafiam a UNIVERSIDADE, neste início de Século XXI, e precisam ser enfrentadas com muita ousadia na reformulação dos modelos tradicionais de Ensino e de sua gestão, grandes doses de inovação na Pesquisa e a expansão radical das atividades de Extensão.
O êxito dessas iniciativas dependerá, muito direta e fortemente, da participação ativa e efetiva dos discentes e de um corpo de servidores docentes e técnico-administrativos em educação comprometido, qualificado, valorizado profissionalmente e com remuneração justa e adequada. As Políticas de Assistência Estudantil e de Pessoal, portanto, serão instrumentos fundamentais para a consolidação e ampliação dessas conquistas.
Princípios Estruturantes
As propostas incorporadas a este Programa de Trabalho se desenvolveram em torno de princípios estruturantes que orientam as prioridades, organizam propostas e projetos, definindo as estratégias e ações que concretizam avanços na construção de uma Universidade pública, gratuita e de qualidade:
Autonomia: sua ausência ou restrição limita e atrofia as atividades universitárias e seus desdobramentos na sociedade.
Democratização: condição básica para regular e disciplinar o exercício da real Autonomia, que inclui a transparência, o respeito à prática da democracia nos procedimentos internos e nas repercussões e resultados das atividades universitárias.
Integração: racionaliza, amplia, enriquece e fortalece o alcance e a repercussão das atividades universitárias. Sua ausência restringe sobremaneira a construção de uma UNIVERSIDADE plena.
Expansão: as reconhecidas carências e urgências da Educação Superior brasileira impõem compromisso total com a ampliação corajosa das nossas atividades acadêmicas, com garantia de qualidade. Nesse sentido, é também urgente que os grandes vazios do território brasileiro - e em especial do nosso Estado - sejam preenchidos por novas iniciativas de ensino. Macaé e Xerém cumprem esse importante papel ao levar ensino público de qualidade ao norte do Estado e à Baixada Fluminense.
Desenvolvimento, Administração e Infraestrutura: a reestruturação e a expansão acadêmicas devem ter a garantia do compromisso com uma reforma administrativa que agilize os trâmites internos e com a melhoria contínua da infraestrutura, do quadro de pessoal e da qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Diretrizes Gerais
· Reafirmação e luta intransigente em defesa da Autonomia Universitária, em todos os níveis e aspectos, no que tange à sua organização interna, à constituição e funcionamento de seus órgãos colegiados, à sua política de ensino, pesquisa e extensão.
· Implementação de iniciativas e providências que visem garantir a inclusão de estudantes, docentes e técnico-administrativos com necessidades especiais, particularmente, no que respeita à acessibilidade.
· Preservação e fortalecimento de um ambiente plural e diverso, combatendo as manifestações de intolerância política, religiosa, de raça, de gênero, de orientação sexual, e assim como a violência no ambiente de trabalho.
· Estímulo ao exercício da crítica e à atitude de permanente inquietação e curiosidade exploradora.
· Fortalecimento institucional da UFRJ no seu papel de liderança acadêmica e política, no âmbito nacional e internacional, com ênfase na sua articulação com países da América Latina.
· Consolidação do Plano de Reestruturação e Expansão – PRE e do Plano Diretor UFRJ 2020 que promovem avanços acadêmicos e asseguram a melhoria contínua das condições materiais e a qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
· Consolidação e fortalecimento do Campus Macaé e do Pólo de Xerém, garantindo pleno atendimento a suas necessidades e urgências acadêmicas, infraestruturais e de gestão.
· Estímulo à experimentação acadêmica, pedagógica e institucional, inclusive àquelas iniciativas que incorporam inovações curriculares voltadas para o enriquecimento e alargamento dos horizontes intelectuais e da formação dos nossos estudantes.
· Ampliação da oferta de cursos noturnos e a distância como formas de democratizar o acesso ao ensino superior público, gratuito e de qualidade.
· Estímulo à incorporação de práticas de ensino sustentadas por ampla e intensa utilização de tecnologias de informática e processos pedagógicos inovadores.
· Compartilhamento de infraestruturas especializadas e equipamentos de apoio, assim como de recursos materiais e de pessoal.
· Apoio, nos termos estabelecidos pelo CONSUNI, à instalação das unidades acadêmicas que decidirem, através dos seus Colegiados, se transferir para a Cidade Universitária.
· Implantação de procedimentos estáveis, permanentes e mais do que tudo, construtivos, de avaliação das atividades universitárias que explicitem as necessidades e expectativas institucionais, e que permitam a revisão e reorientação, particularmente no que se refere a novos cursos e experiências acadêmicas, pedagógicas e institucionais.
· Intensificação de ações orientadas para a requalificação da escola pública, nos níveis do Ensino Básico e Médio, em consonância com as diretrizes da Nova Capes (programa da Capes/MEC de incentivo à recuperação da Educação Básica). Entre as iniciativas consideradas, destaca-se o Projeto “UFRJ vai à escola”, com apoio das Secretarias de Educação, estadual e municipais, na forma de projeto piloto aplicado em unidade educacional no entorno da Cidade Universitária.
· Aperfeiçoamento dos mecanismos de acesso que garantam maiores níveis de inclusão social e democratização do acesso aos cursos de graduação, com a disponibilização de vagas através do Sistema de Seleção Unificado – SiSU e garantia de vagas para egressos da Rede Pública (estadual e municipal) de Ensino Médio.
· Resgate e valorização do papel e do lugar das atividades culturais e artísticas e da formação crítica como elementos essenciais à afirmação de uma Universidade em constante movimento.
· Agilização e racionalização da gestão administrativa e dos trâmites internos para garantir apoio mais eficiente ao desenvolvimento e progresso das atividades acadêmicas.
· Consolidação e ampliação das estratégias de segurança nos Campi.
Ações Específicas
Política Acadêmica
Política de Ensino de Graduação e Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão
· Implantação do sistema de planejamento acadêmico-institucional de curto, médio e longo prazos.
· Elaboração de proposta e discussão do novo Plano Pedagógico Institucional da UFRJ – PPI UFRJ.
· Reestruturação dos cursos de graduação, ampliando vagas, integrando-os com atividades de pós-graduação, pesquisa e extensão.
· Inclusão de conteúdos curriculares de Arte, Cultura e Humanidades na formação de todos os nossos estudantes.
· Organização de seminários para diagnóstico e definições de estratégias e diretrizes para modernização da atual estrutura curricular.
· Implantação de cursos inovadores que diversifiquem as possibilidades de formação profissional, científica e cultural dos estudantes, bem como atendam a necessidades sociais emergentes.
· Sustentação e ampliação das ações de apoio à permanência para os estudantes de baixa renda, com bolsas, moradia, alimentação, transporte, e acesso a bibliotecas e à informática.
· Sustentação e ampliação das ações de reforço acadêmico aos estudantes ingressantes, com apoio de monitoria e orientação acadêmica, oferta de disciplinas introdutórias (presencial e on line).
· Sustentação e ampliação das ações efetivas para redução das taxas de evasão e para a ocupação das vagas ociosas nos cursos de graduação.
· Revisão do Estatuto e dos Regimentos para facilitar inovações e reformas curriculares dos cursos de graduação que incorporem novas experiências pedagógicas, estimulem a integração acadêmica e ampliem as atividades de pesquisa e extensão.
· Organização de discussão ampla e representativa para avaliar diretrizes dos cursos de licenciatura e sobre o papel da área da Educação
· Consolidação e ampliação das iniciativas que visem à integração das atividades de Extensão com as atividades de Graduação, Pós-graduação e Pesquisa.
· Proposição de agenda de debates para a implantação do Conselho Acadêmico com Câmaras de Ensino, Pesquisa e Extensão, reunindo e ampliando as atuais atribuições do Conselho de Ensino de Graduação – CEG e do Conselho de Ensino para Graduados – CEPG, com vistas à integração do conjunto das atividades acadêmicas de Ensino, Pesquisa e Extensão.
· Proposição de agenda de debates para a institucionalização do Conselho de Decanos e Diretores, como instância da estrutura organizacional da UFRJ.
· Reestruturação curricular – pedagógica com vistas à universalização do acesso ao Ensino Superior, construindo alternativas curriculares mais comprometidas com a cidadania.
· Desenvolvimento de ações que promovam maior integração entre os programas de pós-graduação.
· Fortalecimento dos cursos de pós-graduação consolidados, e reforço ao apoio (de forma objetiva, localizada e concreta) aos cursos de pós-graduação em consolidação e/ou emergentes.
· Implantação de sistema de acompanhamento e avaliação permanentes das atividades acadêmicas de graduação, pós-graduação, extensão e pesquisa.
· Criação de programas de pós-graduação orientados para a formação de professores, a partir das iniciativas existentes na UFRJ; desenvolvimento de ações de apoio logístico aos programas e projetos de pesquisa considerados estratégicos; e apoio às iniciativas para ampliar as áreas de atuação cobertas por pesquisas em temas de fronteira e/ou estratégicos.
· Desenvolvimento de ações de apoio logístico, articulação e integração dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia sediados na UFRJ.
· Fortalecimento e ampliação das ações da Agência de Inovação UFRJ com o intuito de dinamizar, apoiar e facilitar os trâmites, no que tange à propriedade intelectual.
· Construção do Biotério Central da UFRJ para suprimento de animais de alta qualidade para as pesquisas na área biomédica.
· Definição e implantação de procedimentos que agilizem as importações dos insumos e equipamentos para o desenvolvimento pleno e competitivo da pesquisa na UFRJ.
· Desenvolvimento de ações que estimulem parcerias e envolvimento de empresas interessadas em interagir com as diferentes áreas da UFRJ; em particular, aquelas instaladas no Parque Tecnológico da UFRJ.
· Implantação de laboratórios científicos multi-usuários.
Políticas de Ciências Sociais e Humanas e de Arte e Cultura
· Ações concretas de fomento e estímulo às iniciativas e projetos nas áreas de Ciências Sociais e Humanas.
· Criação do Conselho de Arte e Cultura da UFRJ, com representação ampla e legítima das diferentes áreas e setores da universidade, responsável pela definição e implantação da Política de Arte e Cultura da UFRJ.
· Organização de eventos internos que integrem, no tempo e no espaço, diferentes iniciativas de Arte e Cultura, e orientado, principalmente, para o público interno UFRJ.
· Articulação e integração, através da Coordenação do Fórum de Ciência e Cultura – FCC, das atividades da Editora UFRJ, Casa da Ciência, Colégio Brasileiro de Altos Estudos e do próprio FCC, de acordo com as diretrizes a serem definidas pela Política de Arte e Cultura da UFRJ.
· Desenvolvimento de proposta institucional para o Espaço Cultural e Artístico UFRJ a ser implantado na Praia Vermelha. Em particular, no caso do espaço da antiga casa de show Canecão, a proposta contemplará:
- definição dos marcos legais que disciplinarão o uso e a ocupação do espaço;
- previsão de usos acadêmico e educativo envolvendo atividades de arte e cultura;
- previsão do uso do espaço para atividades artísticas e culturais, de acordo com a tradição da antiga casa de espetáculos;
- previsão de estrutura de gestão que viabilize sua auto-sustentação financeira e administrativa.
· Consolidação e fortalecimento das atividades do Colégio Brasileiro de Altos Estudos, de modo a garantir o desempenho das suas atribuições e responsabilidades regimentais.
· Consolidação e fortalecimento das atividades da Editora UFRJ, na publicação de obras e outros impressos de importância para a UFRJ, assim como na construção e implementação de política universitária de apoio a seus periódicos científicos.
· Apoio logístico a grupos emergentes da UFRJ, nas áreas de Ciências Sociais e Humanas, Arte e Cultura, de modo a garantir-lhes sustentação e capacidade de desenvolvimento.
· Compromisso com a construção da Escola de Educação Infantil, já aprovada no Plano Diretor UFRJ 2020.
Política de Assistência Estudantil
· Criação da Superintendência de Assistência Estudantil e Assuntos Comunitários, vinculada ao Gabinete do Reitor, responsável pelo planejamento e execução das ações definidas pelas Políticas de Assistência aos Estudantes de Graduação e Pós-graduação, e de interesse da Comunidade UFRJ, em geral.
· Finalização da reforma predial do Alojamento Estudantil e da construção do Complexo Estudantil CCMN (Residências Universitárias: 260 unidades de moradias; Restaurante Universitário: 2 400 refeições/turno).
· Organização de oferta de serviços e equipamentos (bibliotecas, laboratórios de informática, etc.) e ampliação da oferta de refeições nos Restaurantes Universitários, no horário noturno e nos fins de semana.
· Ampliação do número de bolsas do programa de apoio à permanência dos estudantes de baixa renda e das ações de reforço pedagógico para apoio ao desempenho acadêmico dos estudantes de graduação.
· Consolidação das ações para adaptações e obras visando melhores condições de acessibilidade das nossas instalações prediais e urbanas.
· Ampliação da oferta de vagas na Escola de Educação Infantil da UFRJ, estendendo atendimento aos filhos de estudantes.
Política de Cooperação e Intercâmbio
· Criação do Conselho de Cooperação e Intercâmbio, com representação ampla e legítima das diferentes áreas e setores da universidade, responsável pela definição e implantação, de forma orgânica e estável, da política de Cooperação e Intercâmbio da UFRJ.
· Desenvolvimento de ações que ampliem as iniciativas de mobilidade dos estudantes envolvendo universidades brasileiras e estrangeiras.
· Desenvolvimento de ações que explorem as possibilidades de apoio disponibilizadas pelos programas governamentais Minter e Dinter (mestrado e doutorado interinstitucionais).
Estrutura e Gestão Administrativas
Política de Pessoal Docente e Técnico-Administrativo em Educação
· Planejamento de curto e médio prazos para atender às prioridades de alocação de vagas docentes, incluindo estratégias de recuperação e ajuste de dimensionamento, substituição e renovação, consolidação e expansão.
· Implantar Programa de Recepção e Adaptação de docentes e técnico-administrativos recém-empossados.
· Coordenação de estudos e discussões sobre o Plano de Carreira do Magistério Superior Federal, em diálogo permanente com as entidades representativas dos docentes.
· Coordenação de estudos e discussões sobre o plano de carreira do pessoal docente do Colégio de Aplicação , em diálogo permanente com as entidades representativas dos docentes.
· Discussão e apoio às justas demandas e reivindicações trabalhistas dos servidores.
· Defesa da Carreira para os servidores docentes, baseada no desenvolvimento profissional e na formação continuada, na progressão ao longo da vida funcional.
· Defesa, junto aos órgãos competentes da Administração Federal,do Cargo Único para os Servidores Técnico-Administrativos para garantir o pleno desenvolvimento na carreira e a superação das distorções resultantes do desvio de função.
· Ação da Administração Central junto aos Órgãos Federais e à Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior - ANDIFES pela manutenção contínua de uma política de recuperação e desenvolvimento da estrutura salarial das carreiras docente e técnico-administrativa, valorizando o servidor e que seja capaz de atrair e fixar pessoal qualificado nas universidades federais.
· Definição de uma política de dimensionamento de pessoal técnico administrativo, a partir do Decreto 7.232/2010, que permita o atendimento de demandas essenciais para as unidades acadêmicas, de assistência ou da estrutura administrativa, a distribuição justa e equilibrada do corpo funcional e a movimentação interna, e dê conta das necessidades de capacitação e aperfeiçoamento.
· Definição e implantação de política de avaliação de desempenho para os servidores técnico- administrativos que ultrapasse os limites existentes, permitindo a plena identificação das competências e qualidades dos servidores, incluindo: auto-avaliação; avaliação coletiva; desempenho por ocupar função pública; condições de saúde e segurança no ambiente de trabalho e necessidades de capacitação e aperfeiçoamento.
· Implantação de providências concretas que identifiquem e vedem as práticas ou atitudes que configurem assédio moral individual ou coletivo nas relações de trabalho, que possam submeter o servidor a condições vexatórias, ultrajantes e degradantes, violando seu direito fundamental à dignidade.
· Implantação de Programa Anual de Desenvolvimento de Pessoal orientado pelas políticas de avaliação de desempenho e dimensionamento de pessoal, mas, que considere o pleno uso das competências e desenvolvimento profissional dos servidores.
· Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento elaborado em processo coletivo, envolvendo os servidores técnico-administrativos, os dirigentes da Administração da UFRJ e as entidades representativas, em todos os níveis, alinhado aos objetivos e metas da UFRJ e da unidade/órgão. O Programa, de caráter fundamentalmente inclusivo, alcançará os servidores em suas diferentes classes e níveis de capacitação ou qualificação, a exemplo da exitosa experiência do curso promovido com os marceneiros e os carpinteiros.
· Ampliação e consolidação das ações de formação na modalidade Ensino a Distância, para alargar o alcance do Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento.
· Defesa, junto aos Órgãos Federais, da aplicação do incentivo à qualificação aos servidores técnicos administrativos sem as limitações da estrutura de classes presentes no Plano de Cargos e Carreira do Técnico-Administrativos em Educação - PCCTAE.
· Consolidação da Política de Saúde Integral do Servidor da UFRJ, integrando e ampliando.as iniciativas existentes na área de saúde do trabalhador, coordenadas pela Divisão de Saúde do Trabalhador – DVST. Essas iniciativas incluem:
- universalização da realização dos exames periódicos aos servidores docentes e técnico-administrativos;
- criação de serviço de informações e vigilância epidemiológica na DVST, com a finalidade de estudar e tratar as informações e os dados dos exames periódicos, traçando diagnósticos e planejando ações de prevenção e saúde;
- integração de atividades de ensino, pesquisa e extensão nas atividades da DVST;
- ampliação do Convênio UFRJ-CAURJ com vistas a oferecer atendimento médico aos servidores docentes e técnico-administrativos, na Cidade Universitária;
- apoio à institucionalização das Comissões Locais de Saúde do Trabalhador – COLSAT.
- conclusão das obras da nova sede da DVST, já aprovadas pelo Plano Diretor UFRJ 2020;
· Ações junto aos Órgãos Federais para garantir a consolidação e manutenção das atuais políticas na área de Saúde do Trabalhador.
Política de Planejamento e Gestão
· Apoio à participação ampla e engajada da Comunidade UFRJ na discussão do seu Estatuto.
· Elaboração e discussão do novo Plano de Desenvolvimento Institucional da UFRJ – PDI.
· Criação da Pró-reitoria de Planejamento e Finanças, reunificando as áreas de Planejamento Orçamentário e Execução Financeira, atualmente sob responsabilidade da Pró-reitoria.de Planejamento e Desenvolvimento (Planejamento Orçamentário) e da Superintendência de Administração e Finanças (Execução Financeira), ambas a serem extintas.
· Criação da Pró-reitoria de Administração e Patrimônio, reunificando as áreas de Administração e Patrimônio, atualmente sob responsabilidade da Pró-reitoria.de Planejamento e Desenvolvimento (Patrimônio) e da Superintendência de Administração e Finanças (Administração), ambas a serem extintas.
· Ações de curto prazo, para definir plano de reestruturação administrativa e revisão de procedimentos, sob responsabilidade do Pró-reitor de Administração e Patrimônio.
· Implantação de sistema de acompanhamento e avaliação permanente das atividades administrativas, sob responsabilidade do Pró-reitor de Administração e Patrimônio, de modo a garantir o pleno desenvolvimento das atividades da UFRJ.
· Consolidação, aperfeiçoamento e ampliação do Orçamento Participativo, como forma de garantir maior autonomia de gestão às Unidades.
· Integração das bases de bancos de dados acadêmicos da UFRJ.
· Institucionalização, consolidação e desenvolvimento de áreas estratégicas da Administração Central: Sistemas de Bibliotecas e Informação (SIBI), Setor de Convênios e Relações Internacionais (SCRI), Coordenação de Comunicação Social (CoordCOM), Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação Gerencial (SuperTIC) e Agência de Inovação UFRJ.
Política de Assistência à Saúde/Hospitais
· Consolidação da implantação do Complexo Hospitalar UFRJ como órgão de coordenação, articulação e representação das unidades hospitalares e de assistência à saúde.
· Elaboração, através da coordenação do Complexo Hospitalar UFRJ, da Política de Assistência à Saúde da UFRJ.
· Desenvolvimento de esforços junto ao Governo Federal para regularizar a situação do pessoal extra-quadro vinculado às unidades da assistência à saúde.
· Implementação de iniciativas que promovam a recuperação física e operacional das nossas unidades hospitalares; em particular, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - HUCFF, atualmente, apresentando graves carências.
· Ações junto ao Governo Federal para viabilizar recursos para a construção de um novo prédio para implantação de um moderno hospital universitário para a UFRJ.
· Ações junto às autoridades para garantir protagonismo compatível com o potencial e possibilidades das nossas unidades hospitalares, na logística da área de saúde planejada para a Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016.
· Elaboração de proposta para disponibilizar atendimento de emergência à Comunidade UFRJ
· Ações que fortaleçam o compromisso das unidades hospitalares e de assistência à saúde da UFRJ com os princípios do SUS.
Política de Responsabilidade Ambiental
· Implantação de sistema de gestão ambiental transversal para acompanhamento e controle das atividades da UFRJ.
· Definição de procedimentos adequados para as atividades desenvolvidas nos laboratórios de pesquisa e dos hospitais.
· Aperfeiçoamento de aspectos relacionados à saúde e segurança no trabalho.
· Utilização de práticas adequadas para descarte de resíduos sólidos e de efluentes.
· Inclusão de cláusulas contratuais nas relações com prestadores de serviços e de especificações técnicas nos projetos de arquitetura e de engenharia que prevejam práticas e soluções ambientalmente corretas.
· Incorporação de práticas e soluções que priorizem a conservação de energia e reuso de águas.
Achei sensacional o primeiro debate dos canditos no CFCH. Infelizmente, não pude assistir o de Macaé por estar trabalhando.
ResponderExcluirO Prof.Levi foi "10", fazendo valer o número da chapa UFRJ EM MOVIMENTO.
Muito sucesso, rumo à vitória!
Regininha
É particularmente gratificante ter como opção de voto a chapa 10 formada pelos Professores Levi e Antônio Ledo. Suas trajetórias acadêmicas, projetos, propostas e, sobretudo, experiência administrativa passam para nós, docentes, funcionários e alunos orgulhosos da nossa universidade, a segurança necessária para votar 10 com plena convicção nos dias 25 e 26/04. Parabéns aos integrantes da chapa 10 por nos brindarem com esse time de excelência.
ResponderExcluirWagner Baetas da Cruz, PhD.
Professor Adjunto de Fisiologia Médica
Universidade Federal do Rio de Janeiro - Campus Macaé.
E-mail: wagner.baetas@pesquisador.cnpq.br
Endereço de acesso ao CV Lattes:
http://lattes.cnpq.br/0854514494159821